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quarta-feira, 20 de junho de 2012



O livro Brincar para Crescer contém 201 exemplos de atividades projetadas para ajudar crianças especiais a desenvolver habilidades sociais fundamentais. As atividades estão divididas de acordo com os 5 estágios do desenvolvimento descritos no Modelo de Desenvolvimento do Programa Son-Rise®, e cada atividade foi projetada para trabalhar uma habilidade específica dentro de um determinado estágio. Brincar para Crescer é um ótimo companheiro para pais e profissionais ligados a crianças de todo o espectro do autismo. O livro auxilia pais e profissionais a promover o desenvolvimento de habilidades de suas crianças enquanto estas se divertem brincando em motivadoras atividades interativas.



Brincar para Crescer
206 páginas
Dimensões: 30cm x 22cm
Língua portuguesa
ISBN: 978-85-7782-079-5

Opiniões de quem conhece este livro:
Brincar para Crescer é um livro imediatamente útil, prático e fácil de utilizar. Meu filho com diagnóstico de autismo frequenta uma escola de educação especial há vários anos. Eu sempre tive vontade de complementar a sua terapia e, mais importante, conectar-me com ele em nossa própria casa. Como não recebi treinamento em educação especial, eu não sabia como proceder. Eu observei os terapeutas trabalhando com ele, e também pedi conselhos aos educadores de sua escola, mas tive dificuldade de seguir os conselhos porque meu filho geralmente não queria fazer o que me havia sido sugerido. Quando encontrei este livro, fiquei muito animada. No início, o livro sugere atividades para ajudá-lo a manter-se concentrado como base para a participação em outras atividades no futuro. Então, idéias são oferecidas para ajudá-lo com sua rigidez de forma que ele queira brincar mais comigo. O aspecto mais importante deste livro é a ênfase em se trabalhar com as motivações específicas de sua criança. Se sua criança é fascinada por Barney e precisa de ajuda para falar de forma mais clara, há atividades que mostram a você como combinar Barney com a sua meta específica para falar de forma mais clara. O livro é claro, fácil de ler, e contém dicas úteis como listas de materiais e possíveis variações para as atividades. Este livro me ajudou a adquirir a habilidade para transformar a minha vaga meta de querer brincar com o meu filho em realidade. Eu agora me sinto empolgada cada vez que me sento com ele, pois sei o que fazer. Originalmente criado como um complemento para o Programa Son-Rise®, este livro é ideal para qualquer pai ou educador que deseje brincar com sua criança especial e precise de orientações concretas.”
Sandy Ross, mãe que aplica o Son-Rise, EUA

“Após ter participado em dois cursos do Son-Rise (Start-Up e Maximum Impact), eu voltei para casa transbordando de entusiasmo, praticamente incandescente com uma atitude positiva, e muito desejosa de passar horas com o Shmuel, meu filho de sete anos de idade. Eu conhecia as motivações do meu filho. Identifiquei quais objetivos eu queria ajudá-lo a alcançar. E Brincar para Crescer foi fundamental para direcionar o meu programa com perfeição. Quando decidi ajudar o Shmuel a fazer e responder a perguntas com ‘Por quê’, eu simplesmente localizei o estágio em que ele se encontrava neste livro bem organizado, e encontrei cinco atividades que lidam com essa habilidade. E como nos divertimos com Cenas Engraçadas! - o Shmuel quer brincar disso o tempo todo e em qualquer lugar.
As instruções detalhadas de Tali e Abby não deixam nada ao acaso. A lista precisa de materiais necessários, as possíveis variações, e as dicas para as atividades me ajudaram a manter o foco no quarto de brincar. A imensa variedade de atividades e comentários divertidos por todo o livro ajudaram a me manter motivada e entusiasmada. O grande amor de Tali e Abby transborda das páginas do livro. Eu posso ouvir as palavras de encorajamento e sentir a exuberância delas em cada uma das atividades. Qualquer mãe ou pai utilizando o Son-Rise, em qualquer nível de envolvimento, vai sentir-se altamente motivado ao utilizar este livro.”
Sara Leah, mãe que aplica o Son-Rise, Israel

Publicado por Paula Sofia 

domingo, 3 de junho de 2012

ESTUDO SOBRE AUTISMO


 Face ao aumento assustador de crianças com autismo , muitos são os estudos que se debruçam sobre esta problemática.

Este artigo foi publicado na revista científica NEURON .



O autismo não é uma doença única – são muitas doenças. E pode surgir devido a uma panóplia de mutações raras, que não são herdadas do pai ou da mãe, surgem espontaneamente, num mínimo de 250 a 300 pontos do genoma, e afectam o desenvolvimento do sistema nervoso da criança, adiantam três artigos científicos publicados hoje na revista Neuron. Estes tentam avançar também com uma explicação para a desigualdade da doença relativamente aos sexos, ao afectar quatro vezes mais rapazes do que raparigas.
Foram estudadas mil famílias que têm um filho saudável e outro com uma das desordens do espectro do autismo – designação onde cabem muitas doenças diferentes. Esta base de dados foi uma das novidades metodológicas, sublinha um comunicado da Fundação Simons, a instituição americana que a coligiu: a maioria dos estudos feitos até agora concentrou-se em famílias onde mais do que um filho é autista, o que implica uma forte componente hereditária. Se só um dos filhos é autista, a explicação genética é, provavelmente, diferente.
Os cientistas concentraram-se assim na busca das mutações genéticas que surgem espontaneamente nas crianças afectadas. Michael Wigler, do Laboratório de Cold Spring Harbor, em Nova Iorque, um dos líderes da equipa de investigadores, tinha desenvolvido a hipótese de que estas mutações podiam estar na origem de pelo menos metade dos casos de desordens do espectro autista. Algo de semelhante acontece com outra doença mental, a esquizofrenia.
Estas mutações de novo, ou espontâneas duplicam, ou então apagam, segmentos de ADN do genoma (pense num romance em que são apagadas aleatoriamente algumas linhas de texto, ou então repetidas outras linhas, um certo número de vezes). Toda a gente tem alguns fragmentos de ADN apagados ou repetidos; mas na maioria dos casos não afecta genes essenciais, nem causa doenças.
Elas e as sinapses
Nestes estudos publicados na Neuron, os cientistas descobriram muitas destas mutações em oito por cento dos irmãos com autismo. Isto quer dizer que as mutações são quatro vezes mais frequentes nos irmãos afectados do que nos saudáveis. Pelo menos 75 das mutações descobertas pareciam prometedoras para a investigação e em seis delas é provável que se façam descobertas interessantes.
Um dos estudos concentrou-se em tentar perceber se estas zonas do genoma sugeriam alguma espécie de coerência, uma rede funcional ou molecular. E, curiosamente, os resultados foram positivos, diz o trabalho coordenado por Dennis Vitkup, da Universidade Columbia, em Nova Iorque. “Esta análise dá uma boa base de sustentação à hipótese de que na origem do autismo esteja a perturbação da formação de sinapses”, escreve a equipa na Neuron.
As sinapses são os pontos de junção que permitem aos neurónios comunicar entre si, trocando sinais químicos ou eléctricos, transmitidos através das suas extensões, axónios e dendrites.
Será que as raparigas são mais resistentes às desordens do espectro do autismo porque “atingem um certo número de marcos de desenvolvimento cognitivo” mais cedo do que os rapazes?, lança a equipa de Wigler na Neuron como hipótese. “Por exemplo, em geral, as meninas dizem as suas primeiras palavras numa idade mais precoce. Um ritmo de desenvolvimento mais rápido poderia reflectir uma robustez que protegesse o sexo feminino”, escrevem.
O autismo é diagnosticado a partir dos três anos de idade e o estudo revelou que, para que as meninas sejam afectadas pelas mutações genéticas espontâneas, estas têm que ser muito maiores e têm que atingir muito mais genes do que no caso dos rapazes (15 genes por mutação em média para elas, dois para eles).
Além disso, quando as mulheres são autistas, é mais provável que tenham uma forma severa da doença. Entre os homens, há mais casos de pessoas que conseguem funcionar relativamente bem em sociedade, apesar de sofrerem de uma desordem que afecta, precisamente, as suas capacidades de relacionamento social.
Uma outra descoberta tem implicações curiosas para o estudo da base genética do nosso cérebro social: algures no braço mais curto do nosso cromossoma 7 fica uma região denominada “7q11.23″ que está associada a uma doença chamada síndrome de Williams, que é o oposto do autismo: faz com que as pessoas se tornem altamente empáticas e sociáveis, extremamente sensíveis ao estado emocional dos outros. Isto, porque naquela região surgiram mutações que fizeram surgir cópias extra do genoma.No caso das mutações detectadas agora, associadas ao síndrome do espectro autista – em que há dificuldade em comunicar com os outros e manter relações sociais, em termos gerais -, faltam segmentos de ADN.
“Esta região do genoma pode tornar-se a Pedra de Roseta para estudar o desenvolvimento do cérebro social”, tal como a célebre pedra serviu para decifrar os hieróglifos egípcios, comentou Matthew State, da Universidade de Yale, outro membro da equipa, citado num comunicado da Fundação Simons.
Mas não é de esperar que deste estudo saia uma “bala mágica”, um medicamento contra o autismo – porque não existe uma doença única, ou um gene único que cause a cause. “A diversidade é tal que um único tratamento visando uma forma específica do autismo pode não ter efeito sobre a maioria dos casos”, explica Michael Wigler, citado pela agência AFP.
“Mas quando os genes com mutações relacionadas com o autismo forem identificados”, disse ainda, pensando numa próxima geração de tecnologia, “poderemos começar a pensar nos problemas específicos de cada criança, e não em tratar vários problemas em conjunto.”
O autismo, que parece estar em crescimento – ou é cada vez mais detectado, provavelmente -, afectando pelo menos um por cento da população, está a assemelhar-se a outra doença da modernidade. “Uma complexidade genética semelhante é aparente em muitos cancros”, sublinha a equipa de Vitkup, que verificou se as mutações ligadas ao autismo teriam alguma coerência funcional.
in revista “Neuron”.

Publicado  por Paula Sofia

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Hiperatividade: desafios diagnóstico cura



 


 Um artigo interessante para todos (pais, professores ed. especial e professores e do ensino regular), que se deparam, tantas vezes, com esta problemática.



Hiperatividade: desafios diagnóstico cura



Publicado por Paula Sofia