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sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Há por aí outro tipo de inteligência?



Gardner explica através da teoria das múltiplas inteligências, que de facto existe em cada um de nós uma pluralidade de inteligências.
Cada um de nós terá uma, duas ou três dessas oito inteligências, mais evidenciada, e, é precisamente por isso, que cada pessoa é aparentemente mais dedicada ou motivada para uma (s) área (s) em particular, em detrimento de outra (s).
          Por este motivo, é oportuno abordar a importância da Pedagogia Diferenciada - um tema que deveria permear qualquer metodologia de ensino. Consiste em reconhecer que todas as turmas têm alunos diferentes e que é preciso orientar a ação pedagógica tendo isso em conta. Diferenciar é ensinar de modo a que cada aluno esteja sempre diante de situações didáticas propícias para aprender. Isso exclui aquelas que não trazem desafios e as que nos propõem uma missão fora do alcance. O interessante é que a diferenciação é um conceito presente em muitas áreas. E, dever-se-ia ter em conta que cada ser é único, por isso, as suas aprendizagens atingem ritmos diferentes.
O Quadro, abaixo apresentado, permite-nos compreender a complexidade da inteligência que não se resume, ao quociente de inteligência (Q.I), isso, seria redutor. Cada um de nós, têm entre uma a três destas áreas mais “apurada”, o que não significa que as outras não existam, ou não possam ser também trabalhadas e melhoradas. Mas, explica o facto de conseguirmos ser melhores numa área que noutra. O que não significa de todo, falta de inteligência.
(Quadro I- As oito inteligências)

         Em suma, para clarificar este tema apresentamos as definições correspondentes a cada inteligência. E, consequentemente, poderemos entender o que cada uma delas pode promover em nós.


(Quadro II- Definição das múltiplas inteligências)



            Compreendemos que ao ter a noção da teoria das múltiplas inteligências, podemos entender melhor a nós e aos outros, e, naturalmente, sermos MELHORES pessoas, Melhores professores, Melhores pais, e Melhores alunos.
             Porque cada ser humano é igual a si próprio e não é por ser mais brilhante numa área que noutra, que deixa de ser inteligente, porque a inteligência felizmente, não se limita ao Q.I.

E, como a vida é feita de descobertas, porque só assim, evoluímos,
Atreva-se… a Descobrir-se J




segunda-feira, 20 de outubro de 2014

PARALISIA CEREBRAL

“Não há, não,
duas folhas iguais em toda a criação.
Ou nervura a menos, ou célula a mais,
não há, de certeza, duas folhas iguais”
António Gedeão
PARALISIA CEREBRAL

Definição

A paralisia cerebral é um termo que designa um grupo de desordens não progressivas, que ocorrem nas crianças, cujas dificuldades motoras se devem a uma lesão no sistema nervoso central.
França (2000)


Causas

          “falta de oxigénio antes, durante ou após o nascimento;
          hemorragia no cérebro;
          intoxicação ou envenenamento por álcool ou drogas usadas pela mãe durante a gravidez;
          trauma cefálico resultante do parto, de uma queda, de um acidente de viação ou outro;
          distúrbios metabólicos (por exemplo, icterícia grave, baixos níveis de glicose);
          infeções do sistema nervoso, como a encefalite ou a meningite”.
Gersh (2007, p.22)

De entre as várias características, Ferreira et al. (1999) referem três mais gerais. Assim, temos:
·           a incapacidade motora – a reduzida mobilidade e as dificuldades de manipulação não permitem construir um pensamento organizado e um adequado desenvolvimento cognitivo;
·           a incapacidade de produzir fala articulada compreensível – constitui um obstáculo ao ensino e à comunicação com o meio que rodeiam os alunos com esta problemática;
·           a presença de défices sensoriais e percetivos – afetam consideravelmente a apreensão da realidade.


Esta deficiência afeta a atividade e participação de forma complexa: ao nível da mobilidade, da realização motora das tarefas, da aprendizagem, do relacionamento e comunicação com os outros e, por outro lado, ao nível da sua autoimagem e autoestima.

Em idade escolar, a criança com Paralisia Cerebral deve ser apoiada por um professor de Educação Especial cuja função é desenvolver competências sociais e cognitivas. Ele deverá ainda descobrir o tipo de aprendizagem subjacente às capacidades do aluno, por forma a potencializar na criança as aprendizagens das interações com as pessoas e os objetos. É também da competência do professor de Educação Especial o ensino de formas de comunicação, de maneira a que a criança consiga comunicar as suas necessidades.
Relativamente ao Decreto-Lei que regulamenta a Educação Especial, Decreto-Lei nº3/2008, de 7 de janeiro, é referido que os apoios especializados podem abranger adaptações de conteúdos e estratégias, mas também a utilização de tecnologias de apoio.
Considera-se que as novas tecnologias são fundamentais na aprendizagem e recuperação de alunos com necessidades educativas especiais, uma vez que facilitam a aquisição de competências que as crianças não conseguiriam adquirir sem as ajudas tecnológicas.



COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA – COMUNICAR COM SÍMBOLOS

A Comunicação Alternativa e Aumentativa é, por conseguinte, todo o tipo de comunicação que aumente ou auxilie a fala.

De acordo com Costa e Correia (2009), o software educativo “Comunicar com Símbolos” é um processador de texto e símbolos baseado nos símbolos da Widgit, tendo sido traduzido e adaptado para a língua portuguesa. Este software inclui mais de 10000 símbolos para a literacia da Widgit, podendo ser aplicáveis a cor ou a preto e branco, e uma biblioteca organizada por temas com mais de 1500 imagens e fotografias. 

Imagem 1 – Página inicial do software educativo

Este software pode ser utilizado pelos alunos com recurso ao teclado, ou pelo docente, por forma a motivar a aquisição e consolidação do mecanismo da leitura e da escrita. O educador ou professor tem a possibilidade de produzir materiais de suporte pedagógico diversificados e motivadores para os alunos com dificuldades de aprendizagem, podendo recorrer a diferentes níveis de interface: do mais fácil ao mais complexo. Estes interfaces são personalizáveis e adaptáveis às diversas situações,

Imagem 2 – Tipos de interface; Formas de utilização do software

Imagem 3 – Principal funcionalidade: simbolização inteligente

Ao escrever o texto, surgem automaticamente os símbolos correspondentes ao seu significado. É, pois, utilizada uma tecnologia inteligente que analisa a gramática da frase, selecionando, de imediato e corretamente, o símbolo que corresponde a essa frase ou expressão. Simultaneamente, o programa dá a possibilidade de ouvir o que se escreve e de utilizar o corretor ortográfico.


Imagem 3 – Atividade: descrição física do Ricardo

Imagem 4 – Atividade de introdução à sessão

Imagem 5 – Os frutos e legumes por estações do ano (outono)


Imagem 6 – Resposta à pergunta “Como te sentes hoje?”

A escola inclusiva, centrada na sala de aula como um todo, promove a diversidade dos alunos e os ritmos e perfis de aprendizagem são respeitados e tidos em conta na planificação e gestão do processo de ensino e de aprendizagem. Cabe aos docentes experimentar e adequar estratégias de intervenção e acreditar no potencial dos seus alunos.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CORREIA, P. & PINTO, T. (2009). Comunicar com Símbolos – Manual de Utilização. Cnotinfor

FERREIRA, M. C. T. R.; PONTE, M. M. N. & AZEVEDO, L. M. F. (1999). Inovação Curricular na Implementação de Meios Alternativos de Comunicação em Crianças com Deficiência Neuromotora Grave. Lisboa: Secretariado Nacional para a Reabilitação e Integração de Pessoas com Deficiência.

FRANÇA, R. A. (2000). A Dinâmica da Relação na Fratria da Criança com Paralisia Cerebral. Coimbra: Quarteto Editora.

GERSH, E. (2007). O que é paralisia cerebral? In E. GERALIS (org.). Crianças com Paralisia Cerebral. Um guia para pais e educadores (pp 15-34). Porto Alegre: Artmed.


quinta-feira, 22 de maio de 2014

SEXUALIDADE E DEFICIÊNCIA ,PORQUÊ O TABÚ ?



 SEXUALIDADE  E DEFICIÊNCIA


 


O deficiente mental, como qualquer outro indivíduo, tem necessidade de expressar seus sentimentos de modo próprio e intransferível. A repressão da sexualidade, nestes indivíduos, pode alterar seu equilíbrio interno, diminuindo as possibilidades de se tornar um ser psiquicamente integral. Por outro lado, quando bem encaminhada, a sexualidade melhora o desenvolvimento afetivo, facilitando a capacidade de se relacionar, melhorando a auto-estima e a adequação à sociedade.
A discussão do tema sexualidade em nossa cultura vem acompanhada de preconceito e discriminação. Quando o tema passa a ser sexualidade no deficiente mental, o preconceito e a discriminação são intensificados e geram polémica quanto às diferentes formas de abordá-lo, tanto com os próprios adolescentes, quanto com suas famílias e na escola.
É importante lembrar que a sexualidade é uma função natural, existente em todos os indivíduos. Pode-se expressar no seu componente afetivo, erótico ou afetivo-erótico.

Clicando no link, poderá consultar livro referente a esta temática

Pdf Sexualidade na Deficiência 


Publicado por :
Anabela Correia
Ana Paula Lopes
Magda Reis
 do Departamento de Educação Especial do Agrupamento Gil Paes

terça-feira, 20 de maio de 2014

INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS




" INTELIGÊNCIAS  MÚLTIPLAS"- O QUE É?


Denomina-se inteligências múltiplas à teoria desenvolvida a partir da década de 1980 por uma equipe de investigadores da Universidade de Harvard, liderada pelo psicólogo Howard Gardner, buscando analisar e descrever melhor o conceito de inteligência.
Gardner afirmou que o conceito de inteligência, como tradicionalmente definido em psicometria (testes de QI) não era suficiente para descrever a grande variedade de habilidades cognitivas humanas. Desse modo, a teoria afirma que uma criança que aprende a multiplicar números facilmente não é necessariamente mais inteligente do que outra que tenha habilidades mais forte em outro tipo de inteligência. A criança que leva mais tempo para dominar uma multiplicação simples, (a) pode aprender melhor a multiplicar através de uma abordagem diferente; (b) pode ser excelente em um campo fora da matemática; ou (c) pode até estar a olhar e compreender o processo de multiplicação em um nível profundo. Neste último exemplo, uma compreensão mais profunda pode resultar em lentidão que parece (e pode) esconder uma inteligência matemática potencialmente maior do que a de uma criança que rapidamente memoriza a tabuada, apesar de uma compreensão menos detalhada do processo de multiplicação.
À época, a teoria foi recebida com reações mistas pela comunidade académica. Muitos psicólogos consideraram que existe uma diferença entre o conceito de inteligência que não é suportado pela prova empírica, mas muitos educadores apoiaram o valor prático das abordagens sugeridas pela teoria.



 
Publicado por :
Anabela Correia
Ana Paula Lopes
Magda Reis
 do Departamento de Educação Especial do Agrupamento Gil Paes

 

sábado, 29 de março de 2014

ESTUDO sobre AUTISMO

 


O autismo tem aumentado exponencialmente por todo o mundo. 
Os investigadores desdobram-se a  estudar as possíveis causas deste aumento; julgam haver uma componente ambiental, dada a incidência  desta perturbação em  filhos de emigrantes da comunidade somali .
Uma teoria  interessante, para refletirmos...



Publicado por Paula Sofia Profª Ed. Especial 
 Departamento de Ed. Especial - Agrupamento Gil Paes

quinta-feira, 20 de março de 2014

PALESTRA AUTISMO



O nosso  Agrupamento é escola de referência para os
alunos com perturbação do espetro de autismo (PEA). 

Em qualquer momento da nossa carreira docente poderemos 
ser chamados a
trabalhar com estes alunos, pelo que importa estar familiarizado 
com esta problemática.
 
Nesse sentido, o Departamento de Educação Especial 
organizou uma palestra que terá lugar no dia
 2 de Abril (Dia Internacional do Autismo), 
como forma de sensibilização para esta problemática.
Esta ação é extensiva a toda a comunidade educativa e público em geral. 
 
Contamos com a vossa presença. 
 
 

segunda-feira, 17 de março de 2014

Síndrome de Down . E agora?


 

 
 
 
 
 
 
 Quando  confrontada com o diagnóstico, uma mãe envia mail à  Associação.

A resposta é uma mensagem tocante de esperança...

Para ver o vídeo clique no link

sábado, 15 de fevereiro de 2014

"Epidemia Silenciosa" de Perturbações Neurológicas

 Partilho convosco esta notícia que me pareceu de todo o interesse...





http://sol.sapo.pt/inicio/Vida/Interior.aspx?content_id=99340





Paula Sofia 

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Tempo de Jardinar!



Publicado por Edite Salomé e Paula Sofia.
(Professoras de Educação Especial do Agrupamento Gil Paes)